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terça-feira, 9 de abril de 2024

"Que Saudade D'Ocê "


Ai Que Saudade D'Ocê 
Mariana Veiga


"Não se admire se um dia

Um beija-flor invadir

A porta da tua casa

Te der um beijo e partir


Fui eu que mandei o beijo

Que é pra matar meu desejo

Faz tempo que não lhe vejo

Ah, que saudade de ocê

Ah, que saudade de ocê


Se um dia ocê se lembrar

Escreva uma carta pra mim

Bote logo no correio

Com frases dizendo assim


Faz tempo que não lhe vejo

Quero matar meu desejo

Lhe mando um monte de beijo

Ah, que saudade sem fim

Oh, ah, que saudade sem fim

Oh, ah, que saudade sem fim


E se quiser recordar

Aquele nosso namoro

Quando eu ia viajar

E ocê caía no choro


Eu chorando pela estrada

Mas o que eu posso fazer?

Trabalhar é minha sina

Eu gosto mesmo é de ocê"

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Epitáfio

Se eu soubesse com qual idade faleceria, teria a certeza do que gostaria de viver! A incerteza de não saber com quantos será, faz com que eu fique mais centrada na busca do que aparentemente é o correto, é o que precisa ser feito. Contudo, se fosse amanhã Aline? O meu hoje, o meu ontem teria sido totalmente diferente. Imersa em um computador, passo meus dias, manhãs, tardes e noites.  Até quando?! O que mais poderia fazer além disso? Muita coisa, mas uma é certeza, não moraria na cidade de pedra, três dias em São Paulo foram suficientes para retirar aquela boa energia da natureza. Onde quer que eu olhava, havia pedras em forma de prédio, tudo muito cinza, muito agitado e sem vida, apesar de sem sono, apesar da cidade não dormir e às 2h  da madrugada eu ver um entregador de patins pela sacada do hotel, apesar de tudo isso, a cidade parecia morta. Inacreditavelmente, alegoricamente, como uma vida de uma Aline que apesar de não dormir, parece mais que adormeceu em um sono profundo na cidade de pedra e como fica seu epitáfio hoje?


Nasceu, cresceu, brilhou os olhos, abriu inúmeros livros, se encantou com a natureza e as crianças.  Fechou os livros e foi descansar...