De repente me vejo no café da manhã passando pasta de amendoim na torrada.
Aline, que americanizada foi essa?
De repente me vejo no café da manhã passando pasta de amendoim na torrada.
Aline, que americanizada foi essa?
Eu só queria contar que conto as horas da hora que acordo até a hora que vou dormir, para falar com você...
Triste mesmo será quando virar meses, anos...
Nada daqui importa
Quando olho para mim, nada mais importa
O que tem aqui é menor que o porvir
Menor que o porvir...
Leva minha vida, retira minhas feridas
Abra a porta
Nada daqui importa
Esvazie de mim
Encha-me de ti...
Limpe as feridas
tome minha vida
Abra a porta
Nada daqui importa
Esvazie de mim
Encha-me de ti...
Se eu contar a história do plano de fundo atual do meu computador, você poderá chorar comigo rs, mas estou a espera de um milagre e em paz! Abaixo a imagem com o meu versículo da vida:
Hoje é dia de show do Barão Vermelho, pois é, quem diria, graças aos discentes... Dentre as várias canções que a gente canta, mas as vezes não relaciona com eles, destaco a seguir:
"Pro Dia Nascer Feliz
Cazuza
Todo dia a insônia me convence que o céu
Faz tudo ficar infinito
E que a solidão é pretensão de quem fica
Escondido fazendo fita...
Estamos, meu bem, por um triz
Pro dia nascer feliz
Hum, pro dia nascer feliz
O mundo acordar, e a gente dormir, dormir
Pra o dia nascer feliz
Ah, essa é a vida que eu quis
O mundo inteiro acordar, e a gente dormir...
Nadando contra a corrente
Só pra exercitar
Todo o músculo que sente
Me dê de presente o teu bis
Pro dia nascer feliz
É, pro dia nascer feliz
O mundo inteiro acordar, e a gente dormir, dormir
Pro dia nascer feliz
É, pro dia nascer feliz"
Olhou nos olhos e se arrependeu, enxergou desamor. Não era ódio, era desamor - um amor desarmado-.
Desamor é pior que o ódio...Desamor é perda, indiferença, desprezo, onde antes havia amor!
Como armar o amor e amar?
Os olhos não olharam mais; sua alma doente optou por se fechar.
Como fechar a alma? Óculos de sol protege a visibilidade da alma.
Alma triste, olhos tristes, desamor, precisa se armar e alegrar a alma.
Como armar o amor e amar? Arme, ame e alegre a alma.
O leite foi levado ao fogo, aguardando o ponto ideal para receber uma grande porção de achocolatado. Dali, direto para a caneca, escolhida a dedo.
Na quietude da cama, sozinha, bebeu o abraçante leite, pois cada gole resultou em um aconchego quente que descia como um abraço.
Não era leite, era um abraço em forma de bebida que aqueceu o corpo e a alma.
Fernando pessoa escreveu o poema abaixo, mas parece que quem escreveu foi eu de tanto que fui contemplada:
"Às Vezes
Às vezes tenho idéias felizes,
Idéias subitamente felizes, em idéias
E nas palavras em que naturalmente se despegam...
Depois de escrever, leio...
Por que escrevi isto?
Onde fui buscar isto?
De onde me veio isto? Isto é melhor do que eu...
Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta
Com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?... "
Viver é fazer e desatar nós,
Nós de sermos
Nós enrolados em laços
Somos feitos de falas e ações
Relações e rompimentos
Se estava com um oi
Estou com o adeus
O seguir enlaça ou enrola
Enrolando seguimos
Esquecer ou lembrar
Recomeçar ou interromper?
Recalcular ou prosseguir?
Somos feitos de nós
Somos feitos de perdas e ganhos
Quando o novo se torna latente
O antigo grita por paciência
Somos feitos de nós
Nós enlaçados
Nós desenrolados
Nós vivenciados
Pelas memórias sou abraçada
Fujo do agora e retorno em um lugar de acalento
Surpreendo-me, pela primeira vez na minha existência
Há memórias que não consigo retomar.
Esforço-me, onde estão?
O que ocorreu com elas...
Seria momento de comemorar o
não conseguir rememorar?
Tento, esforço inútil
Prossigo com as que tenho
Com o tempo, a produção de memórias diminuem
Daqui há 10 anos, estarei aqui neste lugar?
Há 20 anos estava exatamente
Vivendo o início dos ápices memorialísticos
Aquele presente que você sabe
que precisa aproveitar ao máximo,
que vai acabar,
Lá, pensava em Cá,
Mas lá era tão empolgante,
Cá é mais sério, é sonho realizado
Cá é construção de estabilização
Cá é gosto de chá no sofá na casa milimetricamente planejada
Cá é conforto, segurança, cheiro de pão integral
Cá é a busca pela saúde, pela devocional, pela Yoga
Cá é paz e abstração
Lá é aventura, emoção, incerteza, sonho, busca,
Lá é energia, fogo de artíficio e muita empolgação!
Lá é cachorro quente com muita pimenta, valorização de tempo
Lá é som alto cantando bem alto as músicas mais agitadas possíveis
Lá é paixão, cabeça no colo, abraço no portão,
Lá é indecisão, troca, mudança...
Cá é caminho para o descanso,
segurança, saúde e meditação!
apesar de cá ser corrida diária,
Era lá que se tinha a mesma emoção
Agora entendo, lá a frequência cardíaca
era aumentada com a vida,
Cá a aumento com a corrida ao inserir
a exaustão máxima em um corpo
que pensa em dizer não
Mas precisa disso, para tratar do coração....
" Ela era como a lua: cheia de fases, sombras e poesias escondidas. Não se mostrava sempre, mas, vez ou outra, se despia" .Fernanda Mello
Aline é escrita viva, trabalha escrevendo, se entende escrevendo e descansa lendo. Aline é poesia pura, é fortaleza com doçura, Aline é como rapadura, doce, mas dura, sem perder a ternura.
"Aprendi a ser o máximo possível de mim mesmo."
Nelson Rodrigues
Poeticamente tenho 33 anos, duas vezes o três, aquela quantidade que faz o triângulo ser tão firme e aguentar tanto peso. Um quadrado, um retângulo ou outras formas geométricas não aguentam o que um triângulo aguenta, pois é, tenho a idade da fortaleza, da estabilização, da compreensão e do respeito pela própria história e pelo que passei. Longe de tentar ser outro alguém, busco ser eu, focada no meu próprio roteiro em que no palco, a protagonista sou eu, sendo sempre o máximo possível de mim.
Era uma história tão bonita de se reviver, com boas memórias repassava na mente o desejo de querer. Até que em um piscar de década, o reviver tornou-se arrepender!
Ressignificou, transformou e não se conformou: com 16 anos, onde estava com a cabeça?! Fora do lugar com certeza.
Agora com a clareza, percebe melhor toda falta de delicadeza, gentileza e aspereza.