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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Eu amo não existe mais...

 A Língua Portuguesa se apaixonou pelo verbo, disse que a partir de agora não se conjuga mais amor com eu ...


Eu amo não existe mais, foi abolido! A partir de agora o amor é só na  primeira pessoa do plural.


-Nós amamos.


Disse a Língua Portuguesa, ou é (somos) nós ou não existe mais.

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Poeme-se




 


Não existe poema sem paixão,   seja pela vida, seja por um sonho, seja por uma ideia, seja por alguém.Aline, como tod@ poeta, ama se apaixonar e é com as paixões que escreve seus poemas. Matéria prima do viver: poetizar-se!


"minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta." (Cecília Meireles)


 

 

segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Nem sempre sou igual...

          


"Nem sempre sou igual no que digo e escrevo.
Mudo, mas não mudo muito.
A cor das flores não é a mesma ao sol
De que quando uma nuvem passa
Ou quando entra a noite
E as flores são cor da sombra.

Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores.
Por isso quando pareço não concordar comigo,
Reparem bem para mim:
Se estava virado para a direita,
Voltei-me agora para a esquerda,
Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés -
O mesmo sempre, graças ao céu e à terra
E aos meus olhos e ouvidos atentos

E à minha clara simplicidade de alma ..."




quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Os passos

Preparando a aula, lendo o currículo do MS para Educação Infantil, deparo-me com esse poético texto... 


"São os passos que fazem os caminhos. 

As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho.".

Mario Quintana


Em Corumbá/MS



Sim, MS transborda poesia, até nas legislações!

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Céu de Corumbá



Poesia em forma de céu em uma fotografia natural.


O céu que sempre é vermelho, estava azul.
 

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Discente desenhou a Maliz

 




Dos encantamentos da docência:

@mayaracg31
@simplesmente.artista

desenhou a Maliz e me deu de presente! Eu amei e fiquei muitíssimo emocionada 🥰💝

#sobrinha #arte #desenho


quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Se fosse tão fácil...

 


"Se fosse tão fácil

Eu juro que eu mudaria minha caraTodo dia pra ficar diferenteInventaria uma nova melodiaPra te ver sempre contente
Se fosse tão fácilEu juntaria meu passado e meu futuroE te daria de presente (tome)E todo livro de romance seria sobre a gente
Se fosse tão ruim assimTe deixaria (tchau), bola pra frenteE falaria que eu gosto mais de bicho do que gente
Eu não aguentaria ficar ausenteMudar de vida tão de repente
Não mudaria uma vírgula do que eu sintoE se alguém me perguntar se é bom, eu mintoNão quero te perder
Não mudaria uma vírgula do que eu sintoE se alguém me perguntar se é bom, eu mintoNão quero te perderNão quero dividir você (não quero)Não quero te perder
Se fosse tão fácil, enfrentaria o mundo inteiroE você me chamaria de valenteEu remaria contra todas as correntesSó pra te alcançar
Se fosse tão fácil, não seria a genteE se não fosse a gente não seria amarMudei de vida tão de repente
Não mudaria uma vírgula do que eu sintoE se alguém me perguntar se é bom, eu mintoNão quero te perder
Não mudaria uma vírgula do que eu sintoE se alguém me perguntar se é bom, eu mintoNão quero te perderNão quero dividir você (não quero)Não quero te perder (não)
Não mudaria uma vírgula do que eu sintoE se alguém me perguntar se é bom, eu mintoNão quero te perder
Não mudaria uma vírgula do que eu sintoE se alguém me perguntar se é bom, eu mintoNão quero te perderNão quero dividir você (não quero)Não quero te perderNão quero dividir você"


Fonte: Musixmatch
Compositores: Gabriela Da Cruz Silva Souza / Thiago Leandro Gomes Pereira Da Silva

domingo, 16 de outubro de 2022

A natureza e Deus


"Não precisei de ler São Paulo, Santo Agostinho,
São Jerônimo, nem Tomás de Aquino, nem São Francisco de Assis – Para chegar a Deus.
Formigas me mostraram Ele.
(Eu tenho doutorado em formigas)" 
Manoel de Barros




Eu também Manoel, com 16 anos entendi que a natureza (fauna e flora) me levava para perto de Deus! Estou me especializando em observar os rios e o sol se pondo...Meu quintal maior que o mundo como o seu, está me possibilitando o contato com o que realmente importa! 

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Time do chá



Para trabalhar? 

Chá sim, café não!



-Mas você não bebe café?  
Perguntam incrédulos os acadêmicos que entre um parágrafo e 
outro amenizam o trabalho  com um café.


 

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Coincidência poética

Cá estou eu em Corumbá/MS, certo dia estava eu em um evento on-line quando fiz uma pergunta a palestrante que logo disse "Ah, essa é a Aline, professora da UFMS, uma parceira, obrigada Aline...". Estava eu logada com meu nome completo, o que possibilita o acesso ao meu currículo e consequentemente ao meu e-mail, pouco tempo depois, recebi um e-mail que era mais ou menos assim "Sou professor da UFMS de Campo Grande/SP, que prazer ter uma companheira no evento, caso precise de algo aqui está meu Whats".


Corumbá/MS

Caiu como uma luva, eu estava precisando de algo e não sabia muito bem a quem perguntar, então rapidamente iniciei as perguntas sobre a pesquisa que naquele momento eu estava pensando em submeter ao sistema da universidade. Em meio a gentileza do auxílio, a conversa foi finalizada com a indicação de Manoel de Barros, eu conhecia bem o escrito desse poeta, utilizei ele como epígrafe na minha tese, mas não sabia que ele morou aqui em Corumbá/MS e em Campo Grande/MS.

Que coincidência maravilhosa, Manoel representa meu olhar, minhas defesas e mal sabia eu que a inspiração dele é essa aqui que estou vivendo! Totalmente compreensível.

  

Agora te entendo  mais ainda Manoel e olha, neste lugar que você mesmo disse que muitas vezes é lugar desprezado, eu como você não consigo entender! É preciso de um olhar profundo para compreender que é aqui que vale a pena viver.

  

Manoel escreveu um pouco sobre ele, compartilho abaixo:


Auto-Retrato Falado
"Venho de um Cuiabá de garimpos e de ruelas entortadas.
Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci.
Me criei no Pantanal de Corumbá entre bichos do chão,
aves, pessoas humildes, árvores e rios.
Aprecio viver em lugares decadentes por gosto de estar
entre pedras e lagartos.
Já publiquei 10 livros de poesia: ao publicá-los me sinto
meio desonrado e fujo para o Pantanal onde sou
abençoado a garças.
Me procurei a vida inteira e não me achei — pelo que
fui salvo.
Não estou na sarjeta porque herdei uma fazenda de gado.
Os bois me recriam.
Agora eu sou tão ocaso!
Estou na categoria de sofrer da moral porque só faço
coisas inúteis.
No meu morrer tem uma dor de árvore."


Manoel, temos muito em comum, eu também aprecio, para mim o valor das coisas mesmo não está em marcas ou propriedades, mas na paz de um lindo sol se pondo! 

Continuo a seguir, compartilhando outro texto do poeta:



"Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato
de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios."


É Manoel, eu também entendo os sotaques das águas, o falar do vento, o deslumbre do sol beijando as àguas, também dou importância ao desimportante e o simples me fascina! Meu quintal é maior que o mundo, pois é tudo que cabe no meu olhar. 

Ah  e só para avisar, lembrei de você, pois desde semana passada a cada evento que participo você é declamado com um brilho nos olhos que só quem vive no Pantanal pode demonstrar!



                                                                          Corumbá/MS


segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Um violão e uma canção



 



O que realmente importa na vida não tem preço, como um rio, um sol se pondo em um céu vermelho do pantanal, um violão e uma  calma canção!


                                                                                                       A caminho de Corumbá/MS


 

Poesia cantada

Aos amantes da vida poética, apresento Lucas Mamede, a poesia e entrega dele nas músicas faz com que o escute muito desde quando o conheci. Lucas é poesia que canta verdades cotidianas em forma de poema! Apresento uma das mais lindas que Lucas escreveu, cantou e gravou:






"Foi muito bom te ver

'Cê sabe que eu já vou
Te deixo com saudade
Mas também com meu amor
'Cê sabe que eu volto
Pra gente se amar, se beijar
Eu quero te abraçar
Daquele jeito imperfeito
Que se torna tão perfeito porque é você
E eu agora
Eu só quero voltar pra você
A saudade aperta
E eu só penso em te ver
Eu conto os dias só pra ver você
O tempo me cobra demais, meu bem
Mas saiba que quando eu puder te ver
Eu vou correndo só pra te encontrar"

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Diz a lenda...


Diz a lenda que  10 dias são suficientes para tirar a distância de um casal que não se vê há 10 anos!

No Pantanal, há sempre uma lenda, uma paisagem que favorece a poesia...

Diz a lenda que sobre isso, Carlos Drummond de Andrade escreveu:







"Amar o perdido

deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.".


terça-feira, 4 de outubro de 2022

Momentos que são instantes eternos

 

Há uma semelhança no olhar que diz muito sem dizer e ainda é permeado de uma pitada de vergonha!


Três décadas fazem parecer que o adolescente dentro, ainda está vivo.


Pode-se guardar o olhar em um potinho?


Momentos que são instantes eternos.

 No aeroporto o menino perguntou:

 - E se o avião tropicar num passarinho?
 O pai ficou torto e não respondeu.
 O menino perguntou de novo:
 - E se o avião tropicar num passarinho triste?
 A mãe teve ternuras e pensou:
 Será que os absurdos não são as maiores virtudes da poesia?
 Será que os despropósitos não são mais carregados de poesia do que o bom senso?
 Ao sair do sufoco o pai refletiu:
 Com certeza, a liberdade e a poesia a gente aprende com as crianças.
 E ficou sendo.

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

A beleza do caminhar

 A vida cotidiana é poética, ela é vida curta. 

A gente anda para frente e coisas ficam atrás. 

Sendo impossível  juntar...

só nos resta perceber as gentilezas 

no meio do CAMINHAR


Campo Grande/MS
        
                                                            



Poesia em forma de rio

Poesia em forma de rio!

                                                                                 Corumbá/MS

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Quero te ouvir


Pode me ouvir?
Não tenho nada a dizer, 
Pode me ouvir?
Olhe nos meus 👀 
Eles tem tanto para dizer,
contudo não tenho palavras 
Pode me ouvir?
Será que repete as mesmas coisas?
Apresenta as mesmas ações?
Quando lá eu pensava tanto neste momento que vivo hoje
Todavia hoje só me resta pensar naquele momento que já vivi...
Podes me ouvir?
Queres me ouvir?
Fecho os olhos, sintonizo meus pensamentos
Onde está?
O que pensa?
O que faz?
Pode me ouvir?
Fecho os olhos, sintonizo meu pensamento...

Quero te ouvir!



sexta-feira, 20 de maio de 2022

Mãe

 Ao contrário do que comumente se acredita, nem toda mãe é mãe mesmo. Algumas são apenas GENITORAS e ainda há aquelas que abortam seus filhos nascidos,  por uma vez ou mais.


Ser mãe é cuidar, educar, perdoar e diariamente se preocupar.

Ser mãe é ser refúgio, âncora e ouvido.

Mãe é bela, mas também é fera...

Ser mãe é ser imperfeita, mas errar tentando acertar.

É conseguir amar, mas também é se desesperar e quando necessário uma bronca não negar.



sábado, 28 de agosto de 2021

Onde eu não estou

 "Tudo quanto penso, 

Tudo quanto sou

 É um deserto imenso 

Onde nem eu estou."



Fernando Pessoa