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segunda-feira, 22 de junho de 2015

O conhecimento e a solidão


Hoje, estava eu almoçando na faculdade quando percebi que novamente estava comendo sozinha. Na minha graduação, durante quatro anos, nunca almocei sozinha e agora na pós esse é um ato constante. Diante disso, percebi que há vários fatores envolvidos como: há poucos alunos na pós e as turmas ao invés de 40 tem em torno de seis pessoas, as correrias aumentaram, os compromissos também e muitos agora precisam buscar filhos na escola, irem trabalhar e etc.
A alegoria do sozinha no almoço me fez pensar em como o conhecimento pode nos aproximar da solidão, seja por que muitas vezes precisamos da solidão para termos conhecimento, seja porque adquirimos conhecimento e não gostamos de determinados diálogos. Na igreja isso também não é diferente, mas isso é outra história rsrsrs

É um ato de coragem se abrir para o conhecimento, um ato com perdas inimagináveis! Vale a pena?! Eis a questão!






sábado, 20 de junho de 2015

o auto conhecer





Eu poderia tentar descrever o que penso, o que sinto, o que está acontecendo...eu poderia transformar em palavras esse mar! 
Mas diante do outro, opto por me calar, em meio as descobertas, navego em mim, conheço-me ainda mais... e quietamente vou entendendo.
O que fazer com tudo isso? 
Isso já é saber demais...

terça-feira, 16 de junho de 2015

Diante da fala de uma pessoa morta


Ando me tornando uma refém das palavras, as escrevo mesmo quando uma vozinha me diz para não escrever, entre a voz e o sentir, opto pelo sentir  e escrevo.

Hoje ela se deu conta que passaram-se dois anos e meio, diante dela estava ele falando a ela sobre ciência e sem olhar para ela explicou tudo...Ela o olhava percebera que está há meses com ele, mas é como se não estivesse, não se falam, não se tocam, não, não, não...
Ela hoje, lembrara das conversas que duravam 2, 3,4,5,6 horas seguidas, olhando para ele indagava se ele lembrara. Se lembrara das conversas que duravam o dia inteiro, a noite inteira e eram interrompidas pelo dormir...Ela por exatos dois intensos meses viveu a vida com ele e ele com ela, sem terem tido qualquer tipo de relação, optaram por trocarem suas vidas. Ele contara tudo a ela... Nesse momento, ele falava sobre ciência e ela lembrava tudo que sabia sobre ele, eram tantas intimidades, conhecia ele exatamente como ele era, ele não havia se escondido e por outro lado ele a conhecia discretamente, mas a conhecia...Ela que não era muito de se mostrar, foi interpretada por ele...O que ficou disso tudo? DEUS! Exato, dois meses foram suficientes para ele perceber e dizer sobre a bela maneira que ela lidava com Deus, "Você é tão envolvida...eu admiro a maneira que você lida com a espiritualidade". Ela dizia sobre Deus a ele, apresentando como a solução para os tantos problemas que ele havia mostrado...Ele a agradeceu, escreveu em carta todo cuidado! Ela sorriu e percebeu que ali morria mais uma pessoa viva, após a carta a intensidade foi diminuindo, diminuindo, até que acabou-se. Um passou pelo outro e o que sobrou foi isso, Deus! Por um momento ela voltou a ele, ele estava falando sobe ciência, ela lembrou de tudo e em silêncio agradeceu a Deus por poder dizer sobre Deus para aquele que passou por sua vida por intensos e exatos dois meses. Era para ser, foi...acabou-se! Diante dela estava uma pessoa morta, havia morrido  e o sepultamento final, a última areia do túmulo veio quando ele disse: "Preciso sair antes para buscar meu filho na escola..." , pois é passaram-se dois anos e meio....uma vida surgiu e outra morreu! 

Moral da história: pessoas passarão por você, que nesse tempo elas possam sentir e viver com Deus! Se viverem com você e você viver com Deus, elas viverão um pouco de Deus!