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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

O natal real

Recebi o texto abaixo na véspera do natal, do pastor que mais admirei na minha vida, crítico, pedagogo, educador, inteligente, não poderia me enviar um texto que não fosse digno de ser compartilhado. 




"Tendemos a romantizar e idealizar o natal. Mas, o conto bíblico é um drama. 

Uma família, como muitas outras vizinhas, pobre, fugia do Egito. Depois de dias viajando, em meio à fuga, as dores de parto daquela jovem mulher intensificam. O bebê decidi nascer bem ao nada. No relento das nossas lutas. 

É preciso um local urgente. Um lugar qualquer. Sem recursos, tem o cômodo de animais como um quarto. E o recipiente onde se coloca comida para gado, como um berço para o menino-Deus. Assim, a 'bela' cena natalina é composta. 

Penso sobre a importância de recuperar a mensagem do natal sem luxo, diante da crueza das situações reais. Com as minhas dores, não consigo imaginar as suas ou as dores das inúmeras pessoas desprovidas do nosso país e mundo. 

O 'natal do luxo' é ilusão. Por estar cansado, sem condições ou triste não nos encaixamos em sua vazia celebração. Pois, estranhamente é nessas condições humanas de tristeza, canseira e pobreza que Ele decidiu nascer, viver, amar e deixar sua mensagem. 

Se está com inúmeros problemas e lutas, lembre-se que o natal é essa resistência amorosa e pacífica, em meio aos percalços de morte, sem desconsiderá-los. É o "sorriso guardado para o fim" (Stênio Marcius). 

É a "estranha mania de ter fé na vida" (Bituca)

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