Dos tempos que morei sozinha, uma noite cheguei da aula e estava em uma chamada de vídeo com o Pedro, nesse tempo fui até a lavanderia e o susto foi gigante, vi uma aranha-caranguejeira
Impossível certo? Eu tinha vizinhos solícitos que já tinham se oferecido para essa função. Contudo, entendi que teria resolver e com muito medo resolvi...Infelizmente tive que matar! Impossível para mim tentar colocar em um pote.
Naquela noite, eu lembro do fato de estar com o Pedro foi ajuda, mesmo que distante.
Não entrando no mérito da importância dos outros nos nossos desafios, prossigo com a história.
Não demorou muito para eu entender que em Corumbá aquela aranha era comum, em um dia na universidade havia centenas delas. Era chover e lá estavam as aranhas. Nas caminhadas diárias encontrávamos ela e sabe o que ocorreu? Perdi o medo e passava perto delas como quem passa por uma 🌳
A aranha mudou? Não! Mas eu ressignifiquei!
Qual seu medo? Ressignifique! Considerando que às vezes para ressignificar é preciso enfrentar, vivenciar até se acostumar.
Tenho medo, mas dou um jeito, enfrento e ressignifico.
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