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quarta-feira, 12 de junho de 2024

Medo

Dos tempos que morei sozinha, uma noite cheguei da aula e estava em uma chamada de vídeo com o Pedro, nesse tempo fui até a lavanderia e o susto foi gigante, vi uma aranha-caranguejeira


Eu nunca tinha visto uma dessa, o medo tomou conta e confesso que não me lembro de ter sentido tanto medo. Fiquei imaginando ela pulando. O Pedro deu a ideia de esperar ele voltar (15 dias rsrs) para matar....

Impossível certo? Eu tinha vizinhos solícitos que já tinham se oferecido para essa função. Contudo, entendi que teria resolver e com muito medo resolvi...Infelizmente tive que matar! Impossível para mim tentar colocar em um pote.

Naquela noite, eu lembro do fato de estar com o Pedro foi ajuda, mesmo que distante.

Não entrando no mérito da importância dos outros nos nossos desafios, prossigo com a história.


Não demorou muito para eu entender que em Corumbá aquela aranha era comum, em um dia na universidade havia centenas delas. Era chover e lá estavam as aranhas. Nas caminhadas diárias encontrávamos ela e sabe o que ocorreu? Perdi o medo e passava perto delas como quem passa por uma 🌳 

A aranha mudou? Não! Mas eu ressignifiquei! 

Qual seu medo? Ressignifique! Considerando que às vezes para ressignificar é preciso enfrentar, vivenciar até se acostumar.

Tenho medo, mas dou um jeito, enfrento e ressignifico.




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