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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Mal sabia ele que era mais feliz sem ter aquilo que tanto desejava...

Fantástico, não resisti, compartilho o texto postado no blog da Pati Geiger:





"Seguiam os quatro assim...
pela estrada de tijolos amarelos.
Tentando chegar à cidade de Oz, para que o famoso mágico pudesse lhes conceder seus desejos.
Dorothy, só queria voltar para casa.
O Leão Covarde, queria ter coragem.
Mas mal sabia ele que a coragem, já habitava dentro de si.
O Espantalho, só queria ter um cérebro, mesmo sendo extremamente inteligente e não se dando conta disso.
E nosso último viajante, o Homem de Lata.. ah, o Homem de Lata!
O meu personagem favorito dessa história.
Ele só queria um coração.
Mal sabia ele que era mais feliz sem ter aquilo que tanto desejava.
"Agora eu sei que tenho um coração, porque ele está doendo."





Fonte:http://ideiasnoforno.blogspot.com.br/2014/10/o-homem-de-lata.html

RECURSOS X SONHOS


Compartilho um texto de BRUNA THALITA SILVA, publicado no EEE

fonte:http://euescolhiesperar.com/artigos/recursos-x-sonhos



"Você já teve um sonho? Já quis muito alguma coisa? Você já planejou muitas coisas e simplesmente não tinha meios de realizá-las? Eu sim, muitas vezes...

Várias foram as vezes que enquanto eu sonhava e planejava, ao olhar para os recursos necessários para realizá-los, eu me sentia totalmente perdida, porque os meios pareciam estar muito acima de mim, muito distante daquilo que eu poderia de fato conseguir. 

Sempre que compartilhava meus sonhos e falava sobre os recursos necessários com os meus pais, eles diziam: “Filha, se tudo isso estiver nos planos de Deus, Ele cuidará dos recursos”. Eu, na minha ansiedade, algumas vezes tentei fazer as coisas antes do tempo, apressar a resposta de Deus, trazer o recurso que eu achava que precisava na hora que eu queria. Contudo, todas as vezes que eu descansei o meu coração no Senhor, fui surpreendida nas minhas expectativas, nem sempre eu recebi o que eu queria, mas sempre recebi o que era o melhor para que eu pudesse ver o sonho realizado.

Por que estou compartilhando isso com você hoje? Porque eu sei que assim como eu, muitos de vocês possuem sonhos os quais parecem difíceis demais de realizar, difíceis demais de viver... eu sei que muitos de vocês estão olhando para aquilo que tanto desejam e pensando: “os recursos dos quais preciso são impossíveis para mim”.

Todas as vezes que penso nos meus sonhos me lembro de três coisas: 1) A Bíblia nos diz “Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês, diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro” (Jeremias 29.11). O Senhor já tem um plano para mim, se os meus planos estiverem alinhados com o dEle, então posso descansar. 2) Em Mateus 6, vemos que o Senhor cuida até mesmo dos lírios do campo, e nos alerta a não nos preocuparmos com o que vamos vestir nem comer, porque Ele se preocupa muito mais com nós. Se os meus sonhos são os sonhos de Deus, se Ele está 100% envolvido no meu sonho, então não preciso me preocupar, porque Ele se importa. 3) Em Provérbios 16, versículo 1 diz: “ao homem pertencem os planos do coração, mas do Senhor vem a resposta da língua”. Eu posso planejar e posso sonhar, mas a resposta final, sempre será do Senhor! 4) Que bom que o meu sonho parece impossível para mim, porque o meu Deus ama fazer o impossível!

Todas as vezes que o meu coração estava alinhado com o coração de Deus, que os meus sonhos e planos faziam parte dos sonhos e dos planos dEle para mim, os recursos necessários chegaram até a mim, das mais variadas formas.

Hoje, o Senhor me deu um presente, me fez lembrar que quando Ele promete, Ele cumpre, que Ele é fiel, e que eu posso descansar totalmente na provisão dEle.

Eu sei que pelo menos um dos leitores desse artigo, precisava dessa palavra para não desistir, para não deixar o sonho morrer e para ter a esperança renovada em Deus. Talvez, esse artigo seja a resposta que você estava precisando.

Então, não deixe de sonhar só porque parece difícil, não impeça o mover de Deus através da sua vida... se os seus sonhos estiverem alinhados com os sonhos do coração do Pai, você verá todas as coisas se realizando no tempo certo! Espere, acredite, descanse nEle!"


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Nada há de nos faltar

Quando o Senhor nos diz que é nosso pastor e que nada nos faltará, ele está querendo dizer que realmente nada nos faltará. O importante é compreender o que são nossas necessidades e o que são nossos caprichos, o que nos falta é o que é necessário e não os que no serve de vanglória.
Na bíblia, temos inúmeros exemplos da provisão do Senhor, dentre esses, destaco o azeite aumentado da mulher viúva. Ela precisava pagar suas dívidas, mas não tinha dinheiro, então Eliseu pergunta: "o que tens em casa?" (2 Reis 4:2), ela de imediato responde que não tem nada, mas em seguida completa "senão uma botija de azeite".
Ela tinha algo, mas ela mesma não enxergava o que ela tinha como algo significativo para pagar suas contas. A mulher se esquecera, ou não sabia que Deus é onipotente e o poder não está na matéria prima, mas nele próprio, ela tinha algo, por mais insignificante que parecesse.
Em seguida, Eliseu a instrui a pedir muitas vasilhas emprestadas e colocar azeite naquelas vasilhas, assim, as vasilhas foram se enchendo e o azeite parou quando não havia mais vasilhas, ou seja, quando o Senhor enche, ele enche por completo. Após isso, ela vendeu o azeite, pagou a dívida e ainda viveu com o resto.
Não importa quais são nossas necessidades e o que nós temos, o Senhor nos ensina que ele trabalha com o que temos, seja pouco ou muito e nesse trabalhar ele nos inclui como cooperadores. Que essa verdade possa ser lembrada por nós, não importa como estamos, onde iremos, nada há de nos faltar!

 

Que ninguém me obrigue...



domingo, 26 de outubro de 2014

mão e coração

Há uma enorme diferença entre estar com o coração na mão e ter uma mão no coração!





Enquanto o primeiro aperta a alma, o segundo aperta o próprio coração. ..

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Professorando 3: relatos escolar da vida de uma professora

Continuando o relato da minha vida escolar....

Nossa surpresa aconteceu na quinta série, quando voltamos para o Baptista e as turmas estavam mescladas entre os alunos do Baptista e do Maria sttela. No início ficamos apreensivos, mas depois vimos que foi algo positivo, pois após alguns meses, estávamos  amigos e nem entendíamos por que tínhamos rixas na quarta série.     Nessa série tivemos uma professora que nos abandonou, ela estava grávida e dizia que não aguentava a bagunça, um dia ela chorou na sala de aula. Ao contrário dos outros anos, a indisciplina era muito grande, os alunos falavam alto, andavam, brigavam, e pegavam os materiais escolares que não o pertenciam.
            No decorrer dos anos, eu sentava na primeira carteira, fazia todas as atividades e buscava junto com minha amiga, tirar a melhor nota. Na sexta série, recebi 4.75 em matemática foi a minha nota mais baixa, quando descobri chorei e pedi para a professora aplicar uma prova de recuperação, a professora disse que aplicaria no dia seguinte e então eu estudei a noite inteira e consequentemente consegui acertar todas as questões e tirar nota 10.
            Na sétima série, eu conheci uma amiga na escola que de certa forma mudou minha vida, pois ela fazia teatro e dizia que lia muitos livros, assim, comecei a fazer teatro, e também queria ler todos os livros que existissem na biblioteca, eu achava um absurdo não ter lido nenhum livro com 13 anos, então comecei a emprestar livros da biblioteca.            Toda semana eu pegava um livro como: Pollyana, Pollyana Moça, A marca de uma lágrima, Amor impossível possível amor entre tantos outros, após alguns meses, lia os livros do Pedro Bandeira em apenas uma tarde. No intervalo das aulas eu conversava com a uma amiga sobre os livros que estávamos lendo, eu aprendi a gostar de ler com ela, pois ela falava com prazer dos livros que lia. Uma tia minha incentivou esse gosto e me deu uns livros considerados clássicos da literatura, assim, sem saber dessa característica eu li Dom Casmurro de Machado de Assis e depois fui conversar com a minha professora de português perguntando: “professora, aquela história é verdade? Porque ele fala na primeira pessoa”, a professora explicou que a história não era verdadeira e aquela era a forma que alguns escritores escreviam.
            Essa professora de português não ensinava muito sobre livros, mas ensinava sobre a análise sintática de frases, a forma e o conteúdo que ela utilizava está gravado em minha mente. Ela era muito rígida e exigia silêncio absoluto, pois dizia que sua enxaqueca se manifestava com o barulho. Assim, não podíamos conversar e ao chegar à sala de aula ela esperava silêncio, em seguida, escrevia o conteúdo na lousa, enquanto copiávamos ela explicava e depois fazíamos atividades.
            Talvez o diferencial dela em relação aos outros professores é que ela realmente dominava o conteúdo e respondia todas as perguntas que fazíamos. Apesar de ser uma ótima professora, não gostávamos de ter aula com ela, pelo fato de ser cansativo ficar em silêncio por 50 minutos.
            Quando a professora repreendia-me eu ficava pensando e repensando que deveria ter sentado, ou ter falado menos. Eu era disciplinada, e qualquer apreensão dos professores fazia com que me sentisse mal e pensasse: “amanhã ficarei em silêncio”.
            Na 8ª série, gostei muito da formação da turma, pelo fato de conhecermos uns aos outros. Havia alguns meninos que eram muito engraçados, ríamos todos os dias, porém às vezes ficávamos tristes, pois sabíamos que no ano seguinte a sala seria transformada, pois muitos alunos mudariam de escola.
            Nesse ano, fizemos camiseta, com a seguinte frase “não somos melhores e nem piores somos apenas diferentes”, nos sentíamos diferentes, pois éramos uma sala unida. Essa união, fez com que a turma fosse castigada, pois uma menina da nossa turma rasgou o caderno de ocorrências da escola, então a diretora foi até a sala e perguntou quem tinha feito aquilo, nós sabíamos quem era, mas não contamos. A diretora começou a ameaçar, fingiu que ligou para a polícia e por fim disse que ficaríamos sem participar do interclasse, que era um período do ano que ocorria jogos entre as classes (futebol, vôlei e outros).
            Na minha sala tinha os melhores jogadores de futebol da escola e esperávamos com muita expectativa os jogos, mesmo o jogo sendo tão importante para a sala, ninguém contou quem tinha rasgado, e a diretora disse: “Se vocês não contarem ficarão sem interclasse” e assim não participamos dos jogos. Uma amiga minha e eu apresentamos um teatro para representar a turma no interclasse e o tema do teatro era provar que todo adolescente queria aparecer.
            Fazíamos festa da primavera na escola, vendíamos bolo, brigadeiro, refrigerante para arrecadar dinheiro para a formatura, esse dinheiro era administrado por mim e por uma amiga, no final do ano a turma foi para um parque aquático com o dinheiro arrecadado e nos divertimos muito.    Na formatura, mais precisamente no dia da colação, escrevi um texto que foi corrigido pela diretora e  assim pude lê-lo em homenagem aos professores que gostaram de tal ato. Além disso, teve premiações para os três melhores alunos de cada turma e eu recebi uma medalha de “Honra ao Mérito”, os demais alunos disseram que já sabiam que eu receberia.
              Os alunos, pediam meu caderno para copiar a matéria em casa e pediam que os auxiliasse na resolução dos exercícios, eu auxiliava com alegria, porque gostava de ensinar. No primeiro ano do ensino médio, permanecemos na mesma escola que também passou a atender o 1º, 2º e 3º ano do ensino médio, fomos surpreendidos quando percebemos que eles tinham formado uma sala com os melhores alunos, eu estava inclusa nessa sala e as outras classes nos chamavam da sala dos CDFs; a equipe escolar negava, mas nós sabíamos que era a verdade.
               No segundo ano do ensino médio, comecei a trabalhar e mudei para uma escola que atendia no período noturno, a escola também era estadual e era denominada “Baltazar de Goy Moreira”. Minhas recordações dessa época são mais negativas do que positivas.             No terceiro ano do ensino médio, eu chegava à sala cansada e a sala tinha muita desordem, barulho e bagunça. As maiorias dos professores não se importavam muito e ao contrário da outra escola eu não queria relacionar-me com eles.
            Havia um professor, que realmente se interessava e queria que aprendêssemos, seu nome era Tolói, cuja aula era agradável e demonstrava um grande domínio da matéria (o que não era comum entre os outros professores). Esse professor era um dos mais respeitados pelos alunos, não por medo, pois ele era um dos poucos que não gritava e raramente ficava nervoso, dessa forma o respeito era em decorrência da grande admiração que os alunos tinham por ele, mesmo os que não se interessavam pelos estudos o admiravam dizendo que ele sabia muito sobre história e demonstrava segurança sobre o que falava, outra característica dele era que não faltava às aulas, ele foi meu professor por dois anos, e não faltou nenhuma vez, (já com os outros professores não se pode dizer o mesmo).
            Ao descobrir que eu tinha escolhido pedagogia como curso superior, ao contrário dos outros professores, ele me incentivou bastante e disse algo que sempre irei lembrar: “Não importa o que você fizer, no mundo precisamos desde o pedreiro até o médico, mas se você escolher ser um pedreiro então você deve ser o melhor pedreiro, assim como o médico e as demais profissões”.
            É impossível falar da minha trajetória escolar e não citar o nome do Tolói. Ele respondeu todas as perguntas que eu fazia, mesmo se a aula era sobre segunda guerra mundial e eu perguntava do descobrimento do Brasil, ele respondia e nunca disse que não estávamos trabalhando com aquele conteúdo. Quando tínhamos aula vaga uma amiga minha e eu, pedíamos para ele responder algumas dúvidas e ele fazia prontamente.
            Comumente eu costumava dizer que nos dois últimos anos do ensino médio, a escola tinha atrapalhado e não ajudado meu aprendizado, assim ao perceber como o ensino era precário, comecei a estudar sozinha frequentando todos os dias, a biblioteca municipal da cidade de Marília.
                   No ano seguinte, estava com 17 anos “entrei” na UNESP, passando em sexto lugar no vestibular, apesar de algumas invariantes como: estudar apenas em escola pública, estudar no noturno e ter trabalhado nos últimos dois anos, não ter feito cursinho pré- vestibular e estar saindo do ensino médio.
               Na UNESP, rapidamente me acostumei com a forma diferenciada de ensino, tínhamos que ler um texto que posteriormente era explicado pelo professor, assim, na aula o texto era exposto mesclando com nossas dúvidas. Eu adorava o fato de já ir para a aula sabendo o conteúdo que seria tratado, e conclui que era mais fácil aprender quando eu já tinha uma breve noção sobre o tema.
                  Os professores instigavam nossa criticidade e eram constantes os debates, que ao contrário da escola não alterava em nada as afinidades, desse modo, eu poderia discordar da minha amiga e apresentar argumentos para tais discordâncias, mas isso não mudaria nossa amizade. A forma de avaliação era diferente, não tive provas, mas trabalhos e seminários que inicialmente resultavam em um certo receio.
          
Em breve postarei sobre um texto que elaborei a partir da sensibilização em uma aula de teatro...

sábado, 18 de outubro de 2014

Lua cheia!

Lua cheia- Setembro 2014




U A L  é  L U A
Fascina,
em meio a escuridão ilumina
seu brilho não impede que eu a enxergue
no mais cheio que possa parecer, ela aparece
sem começo e sem fim fica assim
como se estivesse iluminando a mim



Sejamos como a lua que ilumina a escuridão mesmo sem brilho próprio, pois reflete a luz do sol. Iluminamos e reflitamos a luz do Senhor!