Pesquisar neste blog

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Apresento: ótima cantora cristã


Apresento Lorena Chaves, cristã,  compatível com meu gosto musical e a partir de hoje, ouvida recorrentemente:


 

                                                                                       

AMOR QUE EU QUERO

São seis horas da manhã

Logo abre a cortina
Deixando o sol entrar

Ela o acorda com um beijo
Ele responde com desejo

Sorriso se abre no olhar


O café já está na mesa
Na parede o retrato
Enfeita a sala de estar




Lá fora as frutas da estação
Dão um tom certo pra canção

Que eu resolvi cantar

A noite chega de mansinho
Ela prepara o jantar
Cheiro de amor no ar

Ele aproxima com carinho
Declara um verso ao pé do ouvido
Diz como é bom amar


O amor que eu quero é assim
Amor que faz dentro de mim
Crescer a paz, amor demais, amor sem fim

O amor que eu quero é assim
Em tom sincero, diz que sim
E leva toda ilusão do velho amor

Casa pequena, mas tão grande
Lá não faz frio e não há dor
De uma desilusão

Pois a lareira está acesa
Mandando embora a tristeza
Queimando até se dissipar








Professorando 2: relatos da vida escolar de uma professora

Após a Educação Infantil, hoje, apresento a 1ª série do Ensino Fundamental:




Capa do meu primeiro caderno
Anos depois, fui para a primeira série do ensino fundamental, eu tinha 7 anos  e fui estudar em uma escola estadual que atendia de primeira a quarta-série. Como apresentava muita curiosidade em relação ao ensino fundamental, perguntava para a minha mãe que dizia que tinha recreio e que se usava cartilha (com a história do  bebê e da vaca). Ela me aconselhava a sentar na primeira carteira e tomar cuidado com os meus materiais escolares.
            No primeiro dia de aula, almocei e junto com a minha mãe fui para a escola.           Na escola, ao procurar meu nome na lista, minha mãe descobriu que eu estava matriculada na primeira série B que se encontrava na sala 2, com a professora Sônia, minha mãe disse para eu entrar e falou:
“- Aline Não se esqueça de sentar na primeira carteira”
            Essa frase ficou gravada em minha mente e até hoje sento na primeira carteira, outra frase que ela dizia e também ficou gravada era:
“-A Aline vai estudar tanto que vai até sonhar com os números”
            Frase verdadeira, pois já sonhei com números, geografia, história, português e tantas outras matérias.  Enfim, sentei na fileira do meio na primeira carteira. Minha mãe ficou observando e depois de um tempo foi embora, senti-me segura com ela me levando pelas mãos e me instruindo quanto o que deveria fazer.
                     Não demorou muito para eu estar alfabetizada, para ser mais precisa foi antes do segundo bimestre, meses depois a professora pediu que escrevêssemos nosso primeiro texto  que seria anexado na pasta de produção de texto. Para isso, em uma folha de caderno, ela colou desenhos diferentes e pediu que escrevêssemos uma história sobre o desenho, meu desenho era uma vaca e um senhor do lado com um balde de leite e um sorriso no rosto, então escrevi sobre a vaca Mimosa que dava leite para o vovô, fui uma das primeiras a terminar, e quando mostrei para a professora ela chamou a inspetora para ficar na sala e foi levar o meu texto para a direção.
            Não entendi o porquê dela ter mostrado para a diretora, mas depois desse dia ela perguntava sempre:
“Aline o que você quer ser quando crescer?”
            Eu respondia que queria ser professora, e ela dizia que eu deveria ser escritora. Eu achava engraçado e muito fora da realidade, pois nunca tinha conhecido alguém que era escritor.  Sabíamos exatamente os que tiravam melhor ou pior nota, eu era vista como inteligente e me chamavam de “CDF”, minha mãe participava de todas as reuniões e a professora não tinha reclamações.
                 A ida a escola era prazerosa, além disso, eu também gostava do diretor que era um senhor engraçado que constantemente fazia visitas às turmas, para conversar e contar piadas para as crianças. Os alunos o chamavam de senhor Zé.
            Com os colegas, eu tinha um bom relacionamento, conversávamos bastante e no final de semana brincávamos um na casa do outro, eu apresentava maior afinidade com o Hudson que sentava ao meu lado.


Amanhã continuo :)

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Professorando: 1 relatos da vida de uma professora

Olá queridos, quanto tempo não? Tenho postado brevemente ultimamente, entretanto o Senhor tem trazido vários temas ao meu coração, mas devido as urgências acadêmicas, o tempo está um tanto escasso.
Em breve postarei o que tem edificado a minha vida no momento. Hoje, um pouco atrasada, venho lembrar dos dias dos professores, pois de todas as comemorações eu não entendo quando alguém (ou até eu mesma) deseja parabéns para uma pessoa, sempre penso "Mas não foi Deus que sustentou? O Parabéns não é dele?", outra data que também não compreendo é as pessoas se presentearem no natal: peraí, o natal não é comemorado o nascimento de Cristo? Qual o sentido de presentear os outros? Apesar de não compreender essas comemorações, eu compreendo perfeitamente quando um aluno, uma mãe, um familiar, uma dentista, um amigo, um orientador deseja "Parabéns pelo dia dos professores".
Essa é uma profissão que deve ser parabenizada, é necessário coragem para ser professor, é claro que sou super suspeita de dizer qualquer coisa dessa área (por ser e por amar ser professora), mas vou postar algumas coisas sobre isso durante os próximos dias.
Para isso, iniciarei contando a minha trajetória com a escola de Educação Infantil até a Universidade, depois da minha escolha em ser pedagoga e de como o Senhor agiu na concretização dessa  escolha, em seguida, relatarei sobre como é ser professora e finalizarei trazendo alguns tópicos (singelos) sobre o maior educador e professor que se fez homem entre os homens: JESUS.
Bora lá? Rs




              Lembro-me do meu primeiro dia na educação infantil, tinha quase três anos e fui matriculada no período da manhã. Minha mãe levou-me chorando para uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) de Marília, quando chegamos agarrei a mão dela e não queria entrar, foi então que apareceu o vigia da escola e me segurou no colo levando-me para dentro; era um lugar com pouca luminosidade e com desenhos na parede, fiquei em prantos por algumas horas.
            No dia seguinte, não chorei, talvez no primeiro dia tivesse tido medo da minha mãe não voltar. Na EMEI Raio de Sol, divertia-me muito, principalmente com um barranco de grama que nós (os alunos), subíamos e descíamos correndo. Próximo a tal barranco, havia balanços, rodinhas, escorregadores, gangorras, trepa-trepa e tanque de areia.           
            Passávamos pouco tempo na sala de atividade, pois usávamos mais o espaço externo, era comum irmos até o pátio e confeccionarmos brinquedos com sucatas, que podiam ser levados para a casa. Constantemente, sentávamos  no chão em círculo e cantávamos músicas tradicionais (como o pintinho amarelinho, atirei o pau no gato, borboletinha, mestre André entre outras).
            Cada dia eu chegava à escola com um penteado diferente (feito pela minha mãe) e na festa junina ela colocava um chapéu com trancinhas na minha cabeça. A alegria da festa era mais dela do que minha, pois eu não gostava de dançar e às vezes ficava parada no meio do pátio enquanto todos dançavam.
             Recordo-me que na educação infantil, queria muito uma mochilinha para levar para a escola. Após alguns dias, meu pai disse que tinha comprado e tinha escondido na sala da minha casa, procurei bastante até que encontrei, fiquei muito feliz com a tal mochila que me acompanhava todos os dias na escola e dentro dela minha mãe colocava roupas (para o caso da professora precisar trocar).
            Após dois anos, mudei de casa e consequentemente tive que mudar de escola, passando a ser matriculada na EMEI “Ciranda Cirandinha”, adaptei-me rapidamente e a escola para mim era parecida com a anterior.


Amanhã continuo :)



Que a leveza e a doçura...