Ela realmente aprendeu a amar, eles a ensinaram tão bem que no coração dela havia um espaço gigante escrito "reservado para crianças que ensinarei", o engraçado é que esse lugar aumentava a cada nova criança que cruzava a sua vida profissional...Não há com o que se preocupar, aqui tem espaço para todos dizia o coração, mas o cérebro respondia:
-Não conseguirei amar os novos como eu amava os antigos.
E nisso, o coração gargalhava e pensava que era apenas questão de semanas...o único problema é que agora ela não tinha mais semanas. A decisão era: abrir-se novamente aos novos e depois sentir a falta e relembrar várias vezes os momentos, os sorrisos, o obrigada professora, o carinho, o abraço, o beijo, as peripécias, as alegrias e até chorar com isso ou se fechar totalmente, não amar mais e não se abrir a tudo isso, não viver, não se encantar e decidir apenas sobreviver aos dias letivos.
Ela lembrou do último dia que recebera uma flor:
-Prô pega óh (disse a criança de 6 anos)
Foto por A.N.
-Que legal...(eu disse)
-é para você
Foi então que ela juntou o cérebro e o coração e decidiu amar novamente, abrir-se para o novo concluindo que é melhor haja amor mesmo que com data marcada para findar-se o encontro.
As crianças são sincera aprendemos muito com ela otimo post ,quero recomedar um post meu que tirei de uma revista que assino muito lindo que tocou meu coração se quiser ler este é o nome: Podemos fazer a diferença,
ResponderExcluirDeixo meu carinho e paz.
http://reginalayddepaz.blogspot.com.br
=) Obrigada, lerei o post um abraço beijos
ResponderExcluir