Pesquisar neste blog

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Não era tristeza era...


Ela, só pensava em ficar em casa...saia pensando em voltar! Um desânimo, um corpo que pedia cama, lábios que não viam sorrisos verdadeiros. Isso a preocupou, estaria doente da alma? Óh Céus, o que seria dela?
Foi então que em um dia, trabalhou menos, deitou e dormiu por quatro horas a mais, ao invés de seis ou cinco horas ela dormiu por dez e então.....acordou disposta, feliz, pensando nos livros que tinha para ler, nos artigos para enviar, sorriu verdadeiramente. Pois é, não era tristeza era canseira!!
Resultado de imagem para to morta de cansada

domingo, 29 de maio de 2016

Um filme e um culto




Um sábado, ela decide ir assistir o filme Alice através no espelho e após isso ir ao culto.




Após sair de um desses locais, ela sentiu necessidade de mudar, de tornar-se melhor, de não desistir, ela recebeu esperança sentiu-se com mais fé, saiu melhor e no outro local? No outro ela disse amém e abraçou o "irmão".

sábado, 28 de maio de 2016

Um casal: a flor e o espinho


 Ele um homem que analisava, um dia se depara com um tipo de mulher-menina-flor, chegou aos poucos, elogiando nada, se encontrando pouco e conversando muito. A cada conversa uma análise, a cada encontro uma pesquisa, perguntas, perguntas, análise da cabeça aos pés, do cérebro ao coração. Cada novo encontro um novo conhecimento, como uma floresta encantada iam magicamente adentrando e se conhecendo e a cada novo dia era uma nova e feliz descoberta....Não havia desafios a não ser serem felizes e curtirem aquele tempo eterno em suas memórias.Ele concluiu sua pesquisa e considerou finalmente que deveria investir no casamento com aquela flor, inicialmente, conheceu a cor da flor, o perfume, o jardim que a rodeava...em meio a esse conhecimento, a flor despertava a poesia daquele homem. Que contraditoriamente se mostrava tão frágil, sereno, cuidadoso.Atento a cada mudança climática, a cada altura do sapato, a cada cabelo novo ele oferecia blusas, mudança de ambiente, entrega na porta e mãos afastadas do cabelo. Ele a olhava, como quem encontra um ouro e na sua face tem o brilho refletido, ele a amava, de uma maneira inicial mais com intensidade gigante . Aquele olhar admirado, uma princesa pensava ele, naquele curto espaço de tempo só pensava em como estava feliz de agora ser completamente feliz. A cada novo mês, havia uma lembrança e eles festejavam mais dias juntos. Os sonhos aumentavam, queriam tornar-se um, uma casa, uma vida, um casal...Tentavam agradar um ao outro, as expressões eram sempre de felicidade, sorriso, carinho e cuidado. Como não amar tudo isso? A plenitude de um início de relacionamento, um abraço era o melhor abraço, um sorriso era o melhor sorriso, um passeio era o melhor passeio, estavam naquela fase em que não importa onde se vai o importante é ter a pessoa ao seu lado.
Até que um dia, aquele gentil, sereno, frágil, romântico, raro e lindo homem atentou-se para aquela flor, a olhou por outro ângulo e percebeu retirando-a do seu jardim, que havia espinhos, duros espinhos...Ele sangrou e cada nova descoberta havia um novo sangue, permeado por dor, vermelhidão...Em meio a isso, ela não deixava de ser rosa, mas ela deixava de ser perfeita e ele deixava, ele que em um momento dizia do amor que "dei", agora DEI, XA, VArria para longe o que tudo havia sido.  
É difícil lidar com o poesia da pétala quando se descobre que um pouco mais abaixo há espinhos, mais difícil ainda é se machucar com eles e perceber que mesmo assim, por trás do espinho há uma flor, mesmo que pequenina há uma flor. Lembra? Você em um dia a viu ali...Lembra, para poder lembrá-la de que mais que espinho ela é flor.


Formas de amar: aprendendo com crianças: 46


Na tentativa de ensinar aos pequenos de cinco anos que eu não havia aprovado as ações de alguns, decidi abraçar os que eu havia aprovado o comportamento. Sentados em roda, os outros olharam fixamente. No outro dia, um pequeno que não havia sido abraçado, a cada meia hora me perguntava se estava se comportando...de fato ele estava e muito bem. No final do dia chamei à todos para fazermos a fila e então ele veio:


-Professora, eu me comportei hoje?
-Claro que sim P. você teve um ótimo comportamento e estou muito feliz por isso.

Ele voltou para a fila, olhou para a mim e se aproximou novamente.


-Então, cadê o meu abraço?


Nesse momento, meus olhos se encheram de lágrimas, as engoli, devo ser um oceano, pelas lágrimas que engoli no decorrer da profissão. Abaixei, esqueci que estávamos indo embora e naquele momento abracei o P. ....sim, inesquecivelmente eu o abracei.