Bianca Toledo e Felipe falando sobre relacionamentos

O vídeo abaixo, retrata um bate papo descontraído entre o casal Felipe e Bianca, vale a pena conferir o que eles falam para os namorados, casados e solteiros.

Perdas

Nunca perdi pessoas próximas no tempo em que eram próximas,

por outro lado perdi pessoas vivas, que até parecem que morriam 

perdi pessoas que tentei enterrar, até perceber que elas estariam em mim.

Nunca perdi pessoas próximas, mas houve pessoas que se perderam perto de mim

até perceber que o que elas eram permaneceram dentro de mim

em meio a vontade de voltarem a ser o que eram, eu relembro, revivo nas lembranças

afinal, lembrança é sempre tão pessoal...vai que é só eu que lembro...

Nunca perdi pessoas próximas, mas as pessoas já se perderam perto ou longe de mim!

Eu juntei tudo...

Escrevo por diversos motivos e um deles é que escrevo para me descrever, para me expressar, procuro algo que possa fazer isso e como não consigo, após várias tentativas de leitura, compreendo que está nas minhas mãos a tarefa de me descrever. Diante disso, inicio novamente um daqueles textos que eu nem sei se será publicado e o que será dito!

Ando numa fase em que não ando, há algo que me paralisa e me faz preferir a calmaria dos meus pensamentos a rapidez dos meus afazeres. Meu olhar não é o mesmo, menos inocente agora é mais autônomo, tenho tido mais conhecimento sobre mim mesma! Fui sendo e me percebi em um todo coerente, meus gostos se juntam em uma coisa só! 

Viu Teatro Mágico? Eu me perguntei "Por que é que não se junta tudo em uma coisa só" e descobri que eu juntei tudo em uma coisa só, sou o depósito de um Eu feito por mim, juntei o sorriso da criança, juntei o abraço dos pequenos, juntei a vontade de estudar, juntei o ensinar, juntei a poesia, juntei a natureza, juntei o amor, juntei a paz, a simplicidade, a moda antiga, a modernidade, o piano, o azul, os livros e misturei tudo isso com Deus!

Difícil é nos manter

Difícil mesmo é nos manter, escolhemos ser, nos tornamos e então não mantemos! 

Em meio a rotina diária, perdemos aquela que era nossa diferença. Poemáticos, romancistas, vão se diluindo em meio a contagem dos dias, cada dia mais próximo do dia e cada vez mais diante da escolha de ser diferente em meio aos iguais.

Escolhemos ser, nos tornamos e depois nos abandonamos, e então o que faremos? Retornaremos ou seremos um outro ser?!