Olá princesas, tudo bem? Muitas vezes nas nossas vidas enfrentamos adversidades, o bom é que
sempre podemos aprender com as situações adversas. Ontem, ocorreu mais uma dessas adversidades, o fato foi que por volta da 00:00 tive que ir com a minha mãe até o hospital, e permanecemos lá por três horas.
Durante essas horas, percebemos um casal que pelo modo de comportarem e se vestirem aparentemente moravam em algum sítio da região, ambos estavam de calça de moletom, chinelos de dedo e o homem estava com um chapéu. Após algum tempo, minha mãe e eu tivemos a feliz oportunidade de conversar com esse casal.
Ele estava ali por ter dores no corpo devido a profissão difícil da "roça", pois apesar de atualmente, viver com sua esposa em uma pequena cidade da região, seu trabalho ainda está relacionado com as demandas do sítio. O Senhor em questão, mencionava seu trabalho dizendo que era sua vida, que amava animais e então começou a contar que desde muito cedo teve essa profissão, que se casou com a esposa quando ela tinha 18 anos e quando eles tinham apenas três meses de namoro, eles completaram dizendo que vivem juntos há 18 anos.
Destaco, que havia um brilho no olho desse casal, havia um sorriso doce, a esposa com 36 anos tinha um ar de inocência, um ar de criança tão lindo que continuei a conversa e me senti muito a vontade com eles.
Hoje, esse casal não saiu da minha memória, que bom foi permanecer ao lado deles, que agradável a presença deles e o que eles me transmitiram. Esse casal me mostrou a simplicidade e doçura, muito parecida com a das crianças.
Jesus também era simples, ele nasceu em um lugar em que nasciam e viviam animais, ele conviveu com pescadores, carpinteiros e não com faraós. Ele estava no meio da multidão, no meio do povo e se atentava para as suas necessidades.
Em Marcos 9: de 32 a 37, temos o Senhor ensinando aos discípulos sobre quem era o maior, pois os discípulos haviam discutido sobre isso. Então, o Senhor os chama e diz: "Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos." (35). E completa trazendo uma criança, colocando em seu colo e dizendo: "Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe [...]" (37)
O Senhor nos mostra a simplicidade na sua fala, ao enfatizar a importância de servir e a importância de receber uma criança, seres que muitas vezes são invisíveis perante a sociedade, pelo fato de não terem renda, pelo fato de precisarem muito dos outros e por tantos outros motivos.
A minha oração hoje é que possamos sempre admirar o simples e lutar para sermos simples, afinal, ser simples não é tão simples como parece. Que sejamos como esse casal que apesar dos calos em suas mãos, expressão de dureza, canseira e sofrimento em suas faces e corpos, tinham olhos, sorrisos e lábios com doçura que encontro nas crianças.
Sejamos simples como as crianças, sejamos simples como JESUS!