sábado, 11 de agosto de 2018
sexta-feira, 10 de agosto de 2018
Formas de amar: aprendendo com crianças 63
Eu estava pedindo que os pequenos de cinco anos juntassem sucatas.
Em um dia com as sucatas fizemos uma abelha com rolo de papel higiênico, pois nosso projeto é sobre abelhas.
Após isso, no outro dia o pequeno me entrega um castelo de rolo de papel de sucata....e ainda havia meu nome.
Foi o castelo mais belo.
Fonte de inspiração de poesia
Poderia poetizar e
escrever um texto
perfumado em poesia,
mas é que a fonte que jorra inspiração
anda tendo Pedra de "Sobra",
enquanto isso,
fico observando os entulhos e
sabendo que hora ou outra, as
pedras serão dissipadas, ou
serão material de morada
para abrigar tamanha poesia guardada.
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
Diário de um casamento 4: fala comigo?
Eu tenho trocentas coisas para contar aqui sobre casamento, mas algumas eu ainda estou digerindo e aprendendo a mastigar, engolir e soltar Rs. Posso adiantar que existe uma beleza no casamento demonstrada nos sinais diários e uma tensão demonstrada intensamente e fortemente, como um cabo de guerra em que hora você sente bem por estar vencendo e hora você perde o controle e cai no chão.
Uma dessas belezas me ocorreu nesta semana, todos os dias antes de dormir eu gosto de conversar com o Pedro, mesmo se eu tiver conversado demais durante o dia. Ás vezes peço que ele me conte algo e em 5 minutos eu durmo, outras vezes não, mas o fato é que ando precisada da voz dele.
Todos os dias deitamos como na imagem e então eu peço "Fale comigo...".
Ocorre que esses dias não pedi isso e simplesmente dormi, pois eu havia acordado às 5h. O Pedro também dormiu, mas sonhou que eu não parava de falar e falava com ele o tempo o todo, então após algumas horas ele dormindo me disse alto:" Aline fecha a boca e para de falar..." Eu acordei e disse "Ahh...não você me acordou, assim não conseguirei mais dormir..." Com essa minha fala ele também acordou e demos início ao ciclo rompido da noite...
"Pedro, fala comigo?"
Afinal, todo ciclo rompido precisa ser reestabelecido.
Diário de um casamento 3: pelo amor de Deus, eu amo você...Entretanto, eita, vish, ajuda Deus...
O texto abaixo é da Ruth Manus, recém casada ela iniciou postando
sobre a beleza de ser casada e agora está nos textos que não são tão melados
como o período inicial do casamento que tudo é mel Rs
Eu amo você, mas tem dia que
pelamordedeus
“Tem dia que eita nóis
Eu amo você.
Isso é fato notório e bem sabido
Amo- sem qualquer sombra de dúvida-
Amo, tranquila e simplesmente
Mas
(veja bem)
Tem dia que...
Dia em que
Só em nome de Jesus
Dia em que
Pela madrugada
Dia que
Pelamordedeus
Amo
– e isso está fora de questão-
Não duvido do que sinto
Não me pergunto se algo mudou
Nem mudo meu olhar
-afetuoso e viciado-
Mas suspiro profundamente
Porque, francamente,
Tem dia em que
Mano
Tem dia em que
Cara
Tem dia em que
Rapaz
Tem dia em que
Meu
Jesus
Amado
Não chego a querer partir
Nem a ter meu peito contaminado
Por sentimentos pouco nobres
Ou por qualquer indício de raiva
Ou de fumaça cinza
Mas te olho
(confesso)
E penso coisas complexas
Como
Eita
Como
Vixe
Como
Nuó
Como
Ajuda Deus
Sim, eu amo você
E espero que você me ame
Nessa mesma medida
E com essa mesma resistência
A uma série de coisas
Tipo
Caramba
Gente
Pra que isso?
Tipo
Qual a necessidade?
Tipo
Apenas pare
Apenas
Porque eu sei
Que -por sorte-
Também sou
Seu eita nóis
Seu vixe maria
Seu pelamordedeus
Infernal e amado
De todo santo dia”
Eu
amo você, mas tem dia que pelo amor de Deus decido amar de novo! Amo você mesmo
pensando que só pelo nome Jesus, que eita nós e caramba que complexidade...
Comida de mãe
Só porque eu chorei lendo...
"Naquela casa a comida tem um sabor melhor. Não importa qual seja o prato, arroz e feijão ou um risoto complicado, é sempre melhor. E mesmo que você siga a mesma receita na sua casa, o de lá segue sendo melhor. E mesmo que você leve o resto numa marmita, na sua casa o sabor não será o mesmo. Não tem explicação. Ou tem: o sabor é o da casa, nem tanto o da comida."
RM
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
Amor
"Que este amor não me cegue nem me siga.
E de mim mesma nunca se aperceba.
Que me exclua de estar sendo perseguida
E do tormento
De só por ele me saber estar sendo.
Que o olhar não se perca nas tulipas
Pois formas tão perfeitas de beleza
Vêm do fulgor das trevas.
E o meu Senhor habita o rutilante escuro
De um suposto de heras em alto muro.
Que este amor só me faça descontente
E farta de fadigas.
E de fragilidades tantas
Eu me faça pequena.
E diminuta e tenra
Como só soem ser aranhas e formigas.
Que este amor só me veja de partida."
Hilda
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