Amor é fogo que arde sem se ver é um soneto de Luís Vaz de Camões (1524-1580), lançado em 1598. A cada vez que tenho contato com ele, destaco um trecho e interpreto com mais entendimento. O fato é que em 2024, o poema tem sido tão claro e compreensível para mim. Entendo-te Camões rsrs e principalmente entendo quando diz: "é ter com quem nos mata, lealdade".
De acordo com o dicionário Michaelis, lealdade é:
"1 Conformidade com os preceitos que regem a honra, o dever e a probidade [honestidade]; dignidade, honradez, integridade [...]
2 Cumprimento da palavra dada; fidelidade, respeito, responsabilidade [...]
3 Qualidade de quem se expressa ou se comporta sem artifício ou intenção de enganar; lisura, retidão, sinceridade."
Apesar de Camões estar mais interessado na lealdade do relacionamento amoroso, no momento o termo gritou para mim nas demais relações que estabelemos, seja no âmbito pessoal ou profissional. Camões traz algumas contradições e nesse verso que destaquei traz a questão de termos a lealdade, com quem em suma nos mata. O termo leal é mais sobre mim do que sobre os outros e independente do outro, é optar por preservar a honra, a palavra, sem buscar enganar e sendo sempre sincer@.
Não sei vocês, mas valorizo milhões, quando encontro uma pessoa leal em que a palavra vale mais que qualquer contrato e a transparência da sinceridade das palavras perpassa quaisquer ações.