Com horas e com dores, respeitável público que trata do coração, é com honra que declaro a volta da poesia nesse ser poético que vos fala aqui e agora então...
Sintam-se tratados com o remédio abaixo que de doçura só tem o tema e o restante é bem amargação. Examinem-se a si mesmos e me respondam: vocês tem armado ou desarmado o amor do coração?
Desarmaram o amor
o amor quando se desarma,
vira uma guerra danada
É um tal de afronta daqui
afronta dali
o amor quando se desarma,
não tem mais elogios
É um tal de críticas daqui
Críticas dali
o amor quando se desarma,
não tem mais qualidade no tempo
É um tal de um falar e o outro não ouvir
Aqui e ali
o amor quando se desarma,
não tem mais o servir,
É um tal de faz você,
Ah não você, faz aqui e também ali
Não tem mais o abraço
beijo então? Passa de raspão
Carinho? Nem se lembra mais
Segurar na mão? Vira lenda então
Ao contrário do que pensam
O amor deve sempre estar armado
Para fazer amado o dono da sua munição.
Tem que ter tiro
de conversa, atenção, paciência,
admiração, contemplação
alegria, risos...
tem que tempo desmedido
para dar a impressão que se passa
em outra dimensão.
Eu me armo de amor que é para continuar atirando nos corações a serem tratados por aí a fora...
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