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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Eu daqui 4 anos


Hoje me deu uma saudade de escrever por aqui, sempre revisito esse espaço que mais do que um blog é um diário meu que serve para me lembrar daquilo que merece ser lembrado. Esse texto, como infelizmente todos que estão sendo produzidos aqui, surgem sem direção e como uma folha voando ao vento segue a direção que o vento lhe der.
Eu como já disse várias vezes tenho muitas coisas para escrever, no entanto, há coisas que nesse momento não podem e não devem ser escritas...Sinto-me despreparada para lidar com determinados assuntos, ao mesmo tempo que sinto-me mudar a todo instante, hoje, fiz o que nunca fiz em 26 anos de vida.
Resultado de imagem para futuroPeguei um shampoo novo com o velho aberto e cheio. Eu fiz porque queria sentir a fragrância do novo, queria e fiz! Sem pensar, afinal isso para uma Aline não é nada correto, ela que sempre vive o fim das coisas, em um repente se viu largando a coisa e começando outra sem viver o fim daquela. Tudo está caminhando dessa forma....e essa história ilustra muita coisa!
Sabe, as coisas não andam como deveriam andar, sabe quando você quer muito algo e quando tem se pergunta porque quis aquilo? Ou porque fez aquilo daquela forma? Havia outros caminhos, mas enfim você seguiu aquele e agora se vê na dificuldade imensa de continuar nesse caminho, todavia, eu somente descobri essa dificuldade, porque me propus a viver esse caminho e como em tudo que vivo foi de forma intensa, mesmo sem tempo uma Aline sempre encontra espaço para a intensidade! Tudo está correndo da forma mais monótona possível...em meio a correria está instalado o caos, a diferença é que agora com decisões tão grandes tudo aquilo que mudo altera grandes coisas e então eu fiquei pensando em como me vejo daqui 10 anos, achei tempo demais, reduzi para 5, ainda não consegui visualizar e então reduzi para 4 e mesmo não planejando muito publicamente o futuro, esse eu registrarei neste espaço...


Vejo-me planejando minha volta de um outro país, com amigos novos, novos costumes, novos lugares e uma certeza de que meu lugar não é fora do país de que longe de ser EMIGRANTE eu posso ser somente migrante e assim me vejo também preparando minha morada para uma das regiões extremas do país brasileiro. Vejo-me deixando meus pais a par de todas as questões daqui e sendo meus resolvedores rsrsrs abrindo mão do meu, vejo-me procurando casa de aluguel nessa extremidade, tendo um emprego com adulto e sentindo saudade das crianças, mas ao mesmo tempo vejo-me satisfeita com o descanso, lazer e vida proporcionado pelo novo emprego.
Daqui 4 anos estarei com 30 e me vejo com uma dúvida cruel de ter um filho, seja uma dúvida independente ou quem sabe (quem sabe mesmo) uma dúvida conjunta....Mas vejo-me por diversos motivos aceitando a boa ideia de não ter filhos e prosseguir insistindo para minha irmã ter um filho e dividir comigo essa belezura.
Daqui 4 anos, vejo-me por fim desfazendo-me por completo da querida biz rsrsrs vejo-me bem resolvida, com cicatrizes bem resolvidas e com autoconhecimento de mim mesma. Vejo-me distante, distante daqui, distante de tantos, mas disposta a conhecer outros tantos de "gentes brasilis". Vejo-me sem plenitude, mas buscando a magnitude, vejo-me forte, corajosa, feliz, mas um feliz contido, um feliz com alguns arrependimentos e algumas saudades do agora...Mas no fundo uma certeza de que aquilo que era certo foi feito! Também vejo-me com um medo danado de querer aquilo que não nasci para querer...
4 anos é o tempo para saltar do trampolim, pegar o impulso para depois de mais 4 anos me estabilizar...4 anos será fechamento de ciclo, tempo de mudanças. Ahhhh 4 anos será? O que será de mim? Deus é a resposta certa, mas os planos estão feitos! 


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